Público vivencia saberes da cultura popular durante o Museu Vivo

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Quem foi ao Museu Vivo no último domingo (26), no Museu do Folclore de São José dos Campos, pode vivenciar, integralmente, os saberes e fazeres dos três fazedores convidados: o paulistano Sérgio Sena, 55 anos, o joseense Benedito Domingos dos Santos (Benê), 63 anos, e a paranaense Solange Cristina Moreira, 56 anos.

 

Durante todo o período da tarde, eles proporcionaram uma proveitosa experiência musical, a montagem de um bonecão de Carnaval e uma gostosa receita de bolo de laranja. A interatividade com o público foi total, que correspondeu a cada momento da atividade.

 

O Museu Vivo já tem novas edições programadas para março, nos dias 5, 12 e 26 (domingos), sempre das 14h às 17h, na área externa do museu. Novos fazedores serão convidados para as áreas de artesanato, culinária e música.

 

Ótimo iniciativa

 

Aos 63 anos, o violeiro Claudio Pires dos Santos, joseense de nascimento e morador no bairro de Santana, não poupa elogios ao Museu do Folclore e ao Museu Vivo, que ele acompanha praticamente todos os domingos.

 

“Eu conheço a história do museu e o trabalho da Dona Angela Savastano (folclorista) desde o início. Acho o Museu Vivo uma ótima iniciativa, pois povo sem cultura e sem história não vai a lugar nenhum. Sempre que posso trago meus netos também”, disse enfático.

 

Claudio é integrante da Folia de Reis Estrela de Belém do Jardim Telespark, onde toca caixa. “Fiquei impressionado com o senhor (o Sena) que tocou flauta em um pedaço de cano furado”, destacou.

 

Primeira vez

 

Janete Paula Barros Gadioli, 46 anos, e o marido, Leonardo Derlei Sandim Gadioli, 48 anos, já conhecem o Museu do Folclore, mas ontem foram ao Museu Vivo pela primeira vez e por um bom motivo. Queriam acompanhar o trabalho do Benê e conversar com ele.

 

Benê é filho de Maria Benedita dos Santos (Lili Figureira), que dá nome à sala de aula na Escola Elo, onde Janete é professora. “Lá todas as salas têm nomes de artistas populares e ela tem que fazer um trabalho com os alunos sobre a Dona Lili”, explicou Leonardo.

 

Cultura viva

 

“Eu já tinha acompanhado o Museu Vivo outras duas vezes, mas ontem estava muito bom. É, verdadeiramente, uma cultura viva e muito importante para todo o Vale do Paraíba”, enfatizou a professora de Artes e contadora de histórias, a joseense Cíntia Moreira, 48 anos (foto grande).

 

Cíntia não só aprendeu como ajudou Benê a construir o bonecão de Carnaval. “Foi um momento único, pois ao mesmo tempo que ele mostrava como fazer, contava histórias sobre a sua vida e o seu trabalho”, destacou Cíntia. Ela é professora da rede estadual e já participou de outras atividades do museu.

 

Gestão

 

O Museu do Folclore de São José dos Campos é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que funciona no Parque da Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

 

 

Fotos: Paula Campoy

 

Museu do Folclore de SJC

Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)

(12) 3924-7318 ou (12) 3924-7354

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