Museu consegue recursos para projeto de restauro

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O Museu do Folclore de São José dos Campos encerra o ano com 100% de saldo positivo em relação à primeira etapa do processo que visa restaurar o prédio onde está instalado desde 1997, no Parque da Cidade. Os quase R$ 200 mil, necessários para elaboração do projeto, foram captados junto a três grandes empresas: Latécoère do Brasil, Concessionária Tamoios e Unigel.

 

Os patrocínios foram viabilizados por meio do Pronac (Programa Nacional de Incentivo à Cultura), popularizado como Lei Rouanet (Lei 8.313/91), ligado ao Ministério da Cultura. O prédio em questão faz parte de complexo tombado como patrimônio histórico da cidade, daí a necessidade de contratação de serviço especializado para produção do projeto.

 

Após a conclusão do projeto, o Museu do Folclore estará apto para iniciar a segunda etapa do processo de restauro, que prevê uma série de intervenções nas edificações (principal e anexos), visando não só a conservação do patrimônio, mas também melhores condições de uso por parte dos seus frequentadores.

 

Importância

 

“Em 25 anos de existência do Museu do Folclore, estamos satisfeitos por termos alcançado mais este objetivo e agradecemos as empresas que também acreditaram na proposta”, ressalta Ricardo Savastano, presidente do CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil responsável pela gestão do museu.

Para a atual gestora do museu, Maria Siqueira Santos, esta conquista tem uma importância muito grande, pois abre caminho para um desafio maior, que é a própria obra de restauro. “Quando concluirmos o projeto, teremos ideia de quanto custará a obra e aí poderemos definir a melhor estratégia para conseguirmos viabilizá-la”, enfatiza.

 

Patrocinadoras

 

“Estamos felizes em poder contribuir com este projeto, que se identifica com os objetivos sociais da empresa”, declarou Paulo Roberto Fernandes Júnior, representante da área de Responsabilidade Social da Unigel. Na última terça-feira (26), ele fez uma visita técnica ao museu para conhecer as dependências e as necessidades de restauro.

 

A Unigel é uma das maiores empresas químicas da América Latina, com mais de cinco décadas de atuação, com fábricas no Brasil (uma delas em São José dos Campos) e no México. “Sua contribuição social está voltada para áreas da cultura popular, saúde e educação”, explica Paulo Roberto.

 

Com mais de 100 anos de experiência na indústria aeronáutica, a Latécoère é uma multinacional de origem francesa, presente no Brasil desde 2004. A empresa fornece soluções integradas para aero estruturas e sistemas de interconexão. Seu principal cliente é a Embraer.

 

“Acreditamos na transformação social por meio da cultura e desde 2017 apoiamos diversos projetos culturais na região e na Grande São Paulo”, destacou o diretor geral da Latécoère, João Miyazawa, para explicar porque a empresa apoia o projeto de restauro do Museu do Folclore.

 

A Concessionária Tamoios é integrante do Grupo Queiroz Galvão, um dos mais importantes grupos empresariais brasileiros, com mais de 60 anos de atuação em diversos segmentos de negócios. Comprometida com o desenvolvimento da infraestrutura brasileira, a construtora tem um legado na área de construção de obras rodoviárias no país.

 

Gestão

 

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, instalado no Parque da Cidade desde 1997. A gestão do espaço é realizada pelo CECP, mediante termo de colaboração firmado com a instituição.

 

Foto maior: Marcos Librantz (NTZ), Ricardo Savastano (CECP), Maria Siqueira (gestora) e Rodrigo (mediador)

 

 

Museu do Folclore de SJC

Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)

(12) 3924-7318 e (12) 3924-7354

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