Domingo (4) tem bolinho caipira, artesanato em madeira e violeiros no ‘Museu Vivo’

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O Museu do Folclore de São José dos Campos volta a realizar no primeiro domingo (4) de outubro as vivências do Projeto Museu Vivo, com a presença de representantes da cultura popular local e regional, mostrando seus saberes nas áreas do artesanato, culinária e música. A atividade é aberta ao público e acontece na área externa do museu, entre 14h e 17h. Neste período a exposição permanente do museu também estará aberta para visitas.

Artesanato

O artesão Silvio de Paula Siqueira, um dos convidados, conta que apesar de morar na cidade, não se esquece dos 17 anos que viveu na roça, para onde quer voltar quando se aposentar. Enquanto não consegue realizar seu sonho, Silvio vai fazendo miniaturas em madeira de objetos que lembram a sua infância, como carros de boi, selas e pilões. No começo era um hobby e hoje já vende o que produz. Silvio também toca violão e compõe músicas sertanejas.

Silvio de Paula quer voltar para a roça quando se aposentar

Música

Os violeiros Ivo Raimundo Pinto, nascido em São Bento do Sapucaí, e o joseense Valtecides dos Santos Malta já tocam juntos como dupla há seis anos, mas suas histórias são bem diferentes. Ivo começou a tocar viola aos 11 anos em festas e rodas de amigos. Conta que aprendeu sozinho, pois cresceu ouvindo modas caipiras, catira e forrós. Hoje, já aposentado, dá aulas de viola.

Valtecides dos Santos Malta sempre gostou de música sertaneja mas nunca tinha tempo para realizar seu sonho de aprender a tocar viola. Ao contrário de Ivo, só aos 50 anos, perto de aposentar-se, é que foi aprender, justamente com o atual parceiro. Valtecides aprendeu rápido e acabou desbancando o parceiro anterior de Ivo.

Culinária

Ellen Graziela

Ellen Graziela Aparecida Monteiro nasceu em São José dos Campos no bairro do Buquirinha, onde, durante a infância, se dividia em ajudar o pai na olaria e na lavoura, e a mãe na cozinha. Mas foi com a tia que ela aprendeu a fazer bolinho caipira, utilizando farinha produzida pela própria família. Hoje ela ainda faz o bolinho para as festas da igreja do bairro e tem um segredinho: não coloca cebola no recheio, pois isto deixa a carne ‘aguada’ e faz o óleo espirrar durante a fritura.

Museu do Folclore: Avenida Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade, Santana. Informações: 3924-7318.

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