No último Museu Vivo de março, programado para este domingo (24), das 14h às 17h, estarão reunidos 3 novos representantes da cultura popular regional. O encontro é aberto ao público e ocorre na área externa do Museu do Folclore, no Parque da Cidade. O programa valoriza e dá visibilidade aos saberes e fazeres populares.
Além desta atividade, o público também pode aproveitar para visitar a exposição do Museu do Folclore, que fica aberta no mesmo horário e tem entrada gratuita. Numa das salas, também é possível apreciar vídeos da série Folclore em Movimento, produzida pelo museu em 2021 e também disponíveis no YouTube.
Músico autodidata
Um dos convidados é o curitibano José Leocádio Rodrigues Campos, 48 anos, conhecido no meio musical como Zezinho Rodrigues. Músico autodidata e multi-instrumentista, Zezinho atua como baixista, violonista, pianista, arranjador, compositor e produtor cultural. Ele também é artesão e realiza trabalhos em bambu e madeira.
O gosto pela música começou aos 4 anos, por influência do pai, que também era músico. Aos poucos, aprendeu a tocar sozinho vários instrumentos e com 17 anos se profissionalizou. Com o tempo, se enveredou por vários caminhos culturais e, hoje, também compõe canções que contam um pouco dos 30 anos que morou na região da Amazônia.
Bijuterias de miçangas
No artesanato, a paranaense Avani Rodrigues Campos, 86 anos, compartilhará com o público a sua sabedoria em fazer bijuterias de miçangas. Por muitos anos viveu em Boa Vista (RO), onde criou seus filhos e há 4 anos reside em São José dos Campos.
Dona Vana, como é conhecida, começou a fazer crochê, colar, pulseiras e outros trabalhos artesanais no seu tempo livre. Tomou gosto pela arte e não vive mais sem ela. “Eu faço crochê e tricô desde menina, mas os colares e as pulseiras comecei a fazer este ano”, diz ela.
Pudim de pão
Ana Rosa dos Santos, 76 anos, já participou do Museu Vivo outras vezes. Neste domingo, ela fará uma receita de pudim de pão, que aprendeu com sua mãe, a quem sempre acompanhou na cozinha. Ela cresceu na roça, onde era preciso ter muita criatividade.
“Foi com ela que aprendi as receitas que sei fazer. Eu sempre ficava de olho, xeretando tudo que ela fazia. Mas o que eu gosto mesmo, é fazer doces, como de casca de laranja e de mamão, além de bolo de milho e paçoca.
Gestão
O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo gerido pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos. Ele está instalado no Parque da Cidade desde 1997.
Museu do Folclore de SJC
Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
(12) 3924-7318 ou (12) 3924-7354