Museu Vivo deste domingo integra exposição temporária do Museu do Folclore

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Dona Thereza é um dos destaques do Museu Vivo

A bordadeira e artista popular Therezinha Mariano Pinheiro é um dos destaques da programação do Museu Vivo deste domingo (1º), a partir das 14h, no Museu do Folclore de São José dos Campos. Dona Thereza da Pousada do Vale, como é conhecida no bairro onde mora, é a protagonista da exposição temporária Território de Sonhos e Lembranças, que será aberta pelo museu no mesmo dia e horário. As duas atividades são gratuitas e abertas ao público.

 

O Museu Vivo também contará com as presenças de Antonio Francisco Pereira, o seu Chicão da Paçoca, e dos violeiros Benedito Moreira e José Ramos, que formam a dupla Minuano e Hawai. Juntos, eles vão compartilhar com as pessoas presentes os seus saberes no artesanato, na culinária e na música. A programação segue até às 17h na área externa do museu.

 

Perfis

 

Chicão da Paçoca usa o pilão

“Eu ficava olhando minhas irmãs bordando enxovais para pessoas que iam se casar e aos poucos fui aprendendo, mas eu gostava mesmo era de desenhar. Fazia muitos desenhos e colocava numa pasta. Um dia um dos meus netos, que eu criei desde os três meses de vida, sugeriu que eu passasse a bordar os meus desenhos. Eu comecei e não parei mais, estou bordando até hoje”, conta Dona Thereza.

 

Antonio Francisco ganhou o apelido de Chicão da Paçoca por fazer, como ninguém, esta conhecida guloseima, muito consumida durante a Quaresma e Semana Santa. Até hoje ele faz a especiaria como aprendeu com seus pais, em Natércia (MG), socada no pilão. “Eu ajudava meu pai nas tarefas diárias e uma delas era o trabalho no pilão, onde também era possível socar arroz, canjica e fubá”, conta ele.

 

 

 

A dupla Minuano e Hawai

A parceria entre Minuano e Hawai já dura mais de dez anos. Eles têm histórias parecidas com relação aos seus saberes musicais, pois aprenderam a tocar com integrantes da família. “Meu tio não gostava muito que eu mexesse no seu violão, mas sempre que podia eu dava umas dedilhadas. Com o tempo ele achou melhor em ensinar”, conta Benedito Moreira.

 

Exposição e gestão

 

A exposição temporária no Museu do Folclore ficará aberta para visitação até 31 de maio, de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados e domingos, das 14h às 17h. Criado pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo em 1987, o Museu do Folclore é gerido, atualmente, pelo Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

 

 

 

Museu do Folclore de SJC

Av. Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade – Santana

(12) 3924-7318 / 3924-7354

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