O projeto Balaio Galeria, do Museu do Folclore de São José dos Campos, completa um ano de criação neste mês. A iniciativa valoriza e dá visibilidade à arte e artesanato da região, por meio de uma galeria virtual. Em 2019, foi criado um projeto piloto que recebeu o nome de Galeria dos Fazeres.
Hoje, o projeto já abrange as seguintes modalidades de artesanato: bordado, fuxico, empapelamento (papel e goma), crochê e cerâmica figurativa (figureiras). Estão envolvidos, diretamente, 16 artistas e artesãs, além do Núcleo Familiar Lili Figureira, de São José, e a Casa do Figureiro, de Taubaté.
Além de discussões junto à equipe do museu, o projeto contou, inicialmente, com suporte conceitual do pesquisador e professor da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) Ricardo Gomes Lima, estudioso do folclore e autor de várias obras ligadas à cultura popular.
Uma das primeiras artesãs a fazer parte do projeto é Ana Aparecida Lobo de Oliveira (foto ao lado), que realiza trabalhos em fuxico. Ela já participou de outras ações do museu e é presença garantida em feiras de artesanato da cidade. “Está sendo ótimo participar do projeto e algumas pessoas conheceram o meu trabalho por meio do site”, diz ela.
Edirlene Aparecida Ribeiro (foto maior) é uma das novatas do projeto, onde se pode ver trabalhos de bolsas em crochê. “Eu acho muito importante o projeto da Balaio Galeria e tenho prazer em fazer parte dele, pois ajuda na divulgação e no reconhecimento do artesanato que fazemos”, justifica.
O Balaio Galeria é um dos muitos projetos desenvolvidos pelo Museu do Folclore e está em constante atualização, com pesquisa e inclusão de novos integrantes. “Queremos que o projeto continue sendo dinâmico, sem deixar de lado a essência do trabalho das participantes”, enfatiza a gestora do museu, Francine Maia.
Museu do Folclore de SJC
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