Zé da Viola é uma das boas atrações do Projeto Museu Vivo deste domingo (25)

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Se há uma pessoa conhecida no meio da cultura popular local, este é o seu José Soares da Silva, ou melhor, Zé da Viola. Assim é chamado este joseense de nascimento, filho de pai pescador, que sempre ajudou a mãe na lavoura. José Soares cresceu vendo e ouvindo a cantoria de Folias de Reis, Catiras e Danças de São Gonçalo, grupos dos quais seu pai também participava.

Mesmo aprendendo sozinho, aos oito anos de idade seu Zé já tocava viola. Aos 14 anos formou uma dupla com o irmão Edgar, um dos seus quatro irmãos, e passou a se apresentar em festas, tocando músicas que ouvia do pai e das duplas caipiras que ouvia pelo rádio. Com 16 anos, já morando na cidade, seu Zé aprendeu as notas musicais e até chegou a compor algumas músicas.

Esta é a história de um dos convidados do ‘Museu Vivo’ deste domingo (25), projeto desenvolvido pelo Museu do Folclore de São José dos Campos. A atividade é aberta ao público e realizada pelo menos duas vezes por mês nas tardes de domingo, das 14h às 17h, no Parque da Cidade. Zé da Viola vai se apresentar com outros violeiros que fazem parte do seu grupo.

                                        Artesanato

Luzia Faria vai mostrar sua sabedoria em fazer crochê

Além dele, o ‘Museu Vivo’ deste final de semana também terá a presença de Luzia Rodrigues de Faria Pereira, mineira da cidade de Formiga, que desde os sete anos de idade vivia atrás da avó para aprender a fazer crochê. “Eu via ela fazendo e achava aquilo maravilhoso e queria aprender. Fui perguntando e aos poucos ela foi me ensinando e eu passei a fazer os pontos por conta própria”, diz Luzia.

O tempo passou e hoje Luzia faz várias peças em crochê, até para vender. Além de cuidar da casa, ela é voluntária na igreja que frequenta, onde fala da sua cultura e ensina outras mulheres a fazer o que aprendeu com sua avó.

 

Culinária

Adriana Tobias vai fazer arroz doce

Adriana Tobias Arantes tem 37 anos, nasceu em São Paulo, mas mora em São José dos Campos atualmente. No ‘Museu Vivo’ de domingo ela vai mostrar como prepara o arroz doce que aprendeu a fazer com sua avó. Adriana conta que as pessoas gostavam muito do arroz doce que sua avó fazia, para toda e qualquer festa que acontecesse no bairro onde moravam.

“Ela (a avó) fazia muito arroz doce a ponto de eu enjoar de comer”, conta Adriana, que apesar de sempre ter morado na cidade sabe fazer muitas comidas tradicionais e até crochê, que atualmente é o que lhe rende algum dinheiro.

O Projeto Museu Vivo é um projeto da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) coordenado pelo Centro de Estudos da Cultura Popular (CEPC), associação social sem fins lucrativos que mantém convênio coma entidade para gestão do Museu do Folclore de São José dos Campos.

Museu do Folclore: Avenida Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade, Santana. Informações: 3924-7318.

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