Museu Vivo tem bolinho de chuva, artesanato de material reciclável e música sertaneja

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Com esse tempo frio, certas iguarias parecem ser obrigatórias em nossas mesas e o bolinho de chuva é uma delas. Neste domingo (3), quem for ao Museu do Folclore de São José dos Campos, poderá apreciar como é feito e até provar este quitute. Também será possível acompanhar a técnica de fazer objetos de artesanato com material reciclado e curtir uma boa música sertaneja.

As atrações fazem parte do Projeto Museu Vivo, que mostra os saberes de representantes da cultura popular regional. As atividades são abertas ao público e acontecem das 14h às 17h na área externa do Museu do Folclore (Av. Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade, Santana).

Culinária

Nanci vai mostrar como faz bolinho de chuva

A mineira Maria Nanci Silva, de Conceição Pedra, e moradora em São José dos Campos há quase vinte anos, é quem vai fazer o bolinho de chuva. Hoje, com 73 anos, ela conta que aprendeu a cozinhar com sua mãe e outras pessoas da família, quando moravam na roça. Aprendeu a fazer bolo de fubá, bolo de farinha de milho, bolinho de chuva, tudo sem receita.

Como seu pai era festeiro da igreja, ela também fazia doces para levar para o leilão das festas de São João e São Pedro; e ainda ajudava a tia na cozinha. Nanci trabalhou dez anos como merendeira de escola e foi aí que resgatou seus saberes da culinária caipira, fazendo muitos bolinhos de chuva, doces e salgados.

Artesanato

Artesanato feito com material reciclado sempre chama a atenção das pessoas. A também mineira Terezinha Moreira da Costa, nascida em Mirantão e morando em São José desde 1974, vai mostrar o seu saber nesta área. Utilizando diversos materiais, ela faz cortinas, vasos, luminárias e outros objetos. Terezinha também aprendeu costurar e bordar só de ficar olhando sua mãe fazer. Hoje, ela já faz roupas sociais, mas gosta mesmo de costurar lençóis, colchas e almofadas com retalhos.

Música

A música vai ficar por conta do violeiro, cantor e compositor José Roberlei Turibio, paranaense de Santana do Itararé e morador na Vila Paiva II, em São José dos Campos. Com 52 anos de idade e mais de 25 anos cantando em programas de rádio, Roberlei teve uma longa trajetória até chegar aqui. Já fez duplas com outros violeiros e no domingo a parceria será com o amigo Gabriel.

O Projeto Museu Vivo é uma realização da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR) em parceria com o Museu do Folclore de São José dos Campos, que tem gestão do Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP). Informações pelo telefone 3924-7318.

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