Museu do Folclore realiza último ‘Museu Vivo’ de 2015

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O Museu do Folclore de São José dos Campos realiza no dia 29 deste mês, a partir das 14h, no Parque da Cidade, o último ‘Museu Vivo’ do ano, que reúne diferentes representantes da cultura popular local e regional. A atividade é aberta ao público e acontece no lado externo do museu. Estarão presentes Arisnides do Carmo Malaquias Pereira Júnior, mais conhecido como Ari Pereira (música), Marina Benedita da Rosa Oliveira (culinária) e Inez da Graça Moraes Pereira (artesanato).

Ari Pereira é músico

Ari Pereira nasceu em Jacareí numa família de músicos e, por isso mesmo, sempre esteve em contato com a música. De tanto ouvir sua mãe cantar e os tios tocarem, aprendeu a tocar violão sozinho. Já adulto passou a tocar com um grupo de teatro de rua e, mais tarde, aprendeu a fazer instrumentos musicais com material reciclável.

A música que Ari Pereira toca é basicamente a popular, com incursões no repente e na marchinha de Carnaval, mas se interessa e toca todos os estilos regionais brasileiros. Hoje trabalha como músico, arte-educador e produtor cultural.

Marina da Rosa

Marina Benedita da Rosa Oliveira é joseense de nascimento, mas cresceu em Gonçalves (MG). Ainda adolescente, aprendeu a fazer com sua mãe um bolinho que substituía o pão no café da manhã e que também era consumido em outras horas do dia: era o ‘tareco’.

O bolinho era feito com ovos, farinha de trigo, açúcar, fermento e leite; e fritado com pouco óleo. Ela conta que quando aprendeu a fazer o bolinho o nome era ‘orelha de padre’, mas como sua sogra que morava em São Lourenço (MG) o chamava de tareco, adotou o nome.

Inês da Graça

Inez da Graça Moraes Pereira nasceu em Redenção da Serra e, ainda com seis anos, aprendeu com sua mãe a arte de bordar. Passou a bordar toalhinhas, panos de prato, camisas de bebê, toalhas de mesa e toalhas da mesa do presépio. Elas usavam pano de saco de farinha e papel carbono para riscar os desenhos de moldes que compravam.

Quando veio para São José dos Campos em busca de trabalho, parou de bordar e só retomou quando se aposentou. Hoje borda muito pouco, pois sua visão já não ajuda tanto.

Museu do Folclore: Avenida Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade, Santana. Informações: 3924-7318.

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